sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ANSEIO (Augusto dos Anjos)

Quem sou eu, neste ergástulo das vidas Danadamente, a soluçar de dor?! – Trinta trilhões de células vencidas, Nutrindo uma efeméride interior. Branda, entanto, a afagar tantas feridas, A áurea mão taumatúrgica do Amor Traça, nas minhas formas carcomidas, A estrutura de um mundo superior! Alta noite, esse mundo incoerente Essa elementaríssima semente Do que [...]
As melhores coisas do mundo

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